quarta-feira, 26 de julho de 2017

Triângulo amoroso



Hoje contei de você para ele. Assumi que estou apaixonada por outro homem. Vou te contar como foi isso.
Eu disse que nós dois passamos muito tempo juntos, e que estou achando uma delícia ter a tua companhia todos os dias. E que nem me vejo vivendo de outra forma. Falei o quão grande é o meu amor, que chega dói no coração.
Contei que a cada dia você me surpreende com uma novidade, e isso é o que torna a nossa relação cada dia mais divertida. 
Daí ele perguntou se eu não me sinto cansada, afinal, você exige muita atenção. Mas eu disse que não, e que por mais que o cansaço tome conta em alguns momentos, a felicidade de tê-lo na minha vida é muito maior.
Ele comentou que havia observado algumas mudanças em mim, como por exemplo a emoção que agora vive à flor da pele. Eu não chorava nem com os mais lindos filmes, e agora até uma borboleta no caminho arranca lágrimas. Disse também que estou mais bonita, mas isso eu já não posso afirmar, apesar que minha mãe diz que, quando estamos felizes, ficamos mais bonitos!
Enfim, tudo mudou desde a sua chegada.
E você deve estar se perguntando como ele recebeu toda essa declaração tão bem assim, né? E eu já vou te explicar.
O fato é que você também mudou a vida dele para melhor. E hoje nós dois acordamos mais felizes pois temos a nossa maior razão de viver: você, meu amor!
E por falar em acordar, como é gostoso amanhecer e ver teu rostinho lindo, teu sorriso, teus olhinhos! Que benção maravilhosa. Deus foi generoso demais quando nos presenteou com a tua vida.
Meu filho, hoje você ainda não pode ler, e nem tem ideia de tudo que estamos vivendo juntos. Mas tenha certeza de uma coisa: você é a maior alegria das nossas vidas!
Nunca imaginei que viver um triângulo amoroso fosse assim tão incrível! Ah se eu soubesse, teria começado essa nossa história de amor há muito mais tempo!


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Vida - Parte 2 - Instagram

Ainda no mesmo tema... E hoje, pela primeira vez, postando o texto na íntegra também no Instagram @deboracilira.

É preciso saber viver... Já dizia o poeta.
Acordamos num ritmo frenético e seguimos aquela rotina diária, e muitas vezes nem ao menos paramos para pensar no real motivo pelo qual tomamos certas decisões todos os dias. Daí você está pensando: mas não tomo decisões diariamente. Sim, você toma sim! O simples fato de fazer a mesma coisa, é uma decisão. Você decidiu continuar com aquela vida.
Por exemplo, reclamamos das mesmas coisas, mas não fazemos nada para mudar. Então por que esperamos que algo diferente possa acontecer?
Alguns desejam ter mais tempo com a família, mas não querem abrir mão de um certo conforto. Outros querem ter uma vida melhor, mas não buscam crescer para então chegar lá.
O que falta em todos nós é pararmos, literalmente e pensar: Se eu soubesse que tenho um determinado tempo de vida, o que eu faria? Porque todos temos um tempo nesse mundo, mas por não sabermos qual tempo é esse, preferimos crer que ainda temos muito pela frente, o que nos leva a  postergar tudo, e vivermos cada dia como se ainda tivéssemos muitos dele.
Quando paramos e olhamos para dentro, e enxergamos o que realmente queremos para vida, e começamos a seguir direcionando nossos passos rumo ao que o nosso coração busca, não tem como sair errado. Pode levar um tempo sim, mas vamos chegar lá. Tenhamos fé!
O que não podemos fazer é deixar a nossa vida em pause. Toda vez que você deixa de caminhar para onde deveria, e fica em busca de coisas terrenas, como trabalhar loucamente em busca de mostrar para os outros que você é capaz, ou em busca de cargo numa empresa, coisas pequenas assim, você está dando um pause na tua vida. E ela está lá, parada, até o momento em que você resolver dar o play e seguir os seus verdadeiros valores. Porque no fundo, todos queremos respirar num lugar bonito, agradecer pela existência, viver momentos com pessoas que amamos, observar nossos filhos crescerem e viver! De verdade!
Pense no legado que você quer deixar. Como gostaria de ser lembrado?
Isso é muito sério!
Ame mais, pratique o bem, aprenda com teus erros, busque teus verdadeiros sonhos. Seja o seu melhor todos os dias, porque nunca saberemos quando será o nosso último suspiro.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Vida

O que escrever quando parece que todos os assuntos já foram abordados nas redes sociais?
A minha cabeça vive transbordando de questões a fim de viver melhor, de enxergar a vida com os olhos de uma criança e com a mente de um sábio idoso.
O tempo passa tão rápido! Eu fico pensando que outro dia eu estava om meus 17 anos terminando o colegial (na minha época ainda não usava-se o termo ensino médio), cheia de sonhos iniciando a minha vida profissional, a faculdade... E hoje já faz 17 anos desde que isso aconteceu! Tanto tempo já correu, e eu fico com o sentimento que ainda não aprendi a viver da melhor maneira completamente. Mas ao mesmo tempo sinto que já evoluí muito, e por isso a necessidade de escrever.
Na verdade eu não sinto que cresci, eu sei que isso aconteceu pela maneira como eu me comporto diante das situações da vida. Minha atitude é totalmente diferente do que já fora no passado.
Por exemplo, hoje estou vivendo um momento que eu chamaria de inesperado. Sou mãe e dona de casa em tempo integral. Eita, quem diria, né? O meu cérebro ainda não associou tanta mudança. O fato de estar em outro país nem é o que mexeu mais comigo, até porque eu sempre tive contato com o inglês, e desejava morar fora! Então essa parte é uma realização.
O que eu não imaginava é que teria um bebê (o mais lindo do mundo rsrs), e que iria dedicar meu tempo a ele e aos cuidados da casa. Infeliz? Tudo é questão de ponto de vista. Quando eu paro e enxergo tudo com os olhos da Débora que levou os estudos a sério, e que sonhava com uma carreira sólida, sim! Aquela Débora sente-se infeliz em alguns momentos (e já orando pra melhorar isso!). Mas quando eu vejo meu marido na correria tentando fazer o melhor pela família, e quando observo os olhinhos do nosso pequeno descobrindo esse mundo, não! Essa Débora sente-se realizada!
Aí entra o meu crescimento! Como falei, ainda não associei tudo isso, mas estou certa de que faz parte do plano de Deus.
Eu queria morar fora? Claro!!!!! Era o sonho da vida!! Eu brincava com as minhas amigas dizendo que eu viria pra cá, e que ia usar tanto o inglês, que até meus sonhos seriam no idioma rsrs (e realmente isso acontece)!
E eu era tão maluca com isso, que chegou um momento que eu comecei a organizar minha vida para esse fim. Eu passei o dia de Natal em 2013 arrumando toda a minha casa, gavetas, cd's, dvd's, livros, documentos! Tudo! Porque eu acreditava que algo novo viria em breve.
Em 2015 eu fiz um brechó e vendi todos meus sapatos de saltos, organizei meu closet, doei e vendi roupas, perfumes, acessórios... Olha que loucura! Eu não tinha nada, nadica de nada em vista. Mas cada vez que eu tentava viver algo que me tirava desse plano, parecia que eu estava nadando contra a maré. E por isso eu ficava tão inconformada de não ver as coisas acontecerem. Eu pensava: Poxa, acreditei tanto, me preparei e aí? Mas quando cheguei ao limite, e já não mais enxergava esperança nisso, tudo tornou-se real! Deus agiu!
Eu conheci o meu marido pela internet em setembro/2015. E a partir daí tudo aconteceu.
E aqui aplica-se perfeitamente o verso 5 do Salmo 37: Entrega teu caminho ao Senhor; Confia nEle  e Ele tudo fará!
Nada é em vão. Cada passo dado, com a orientação divina, é um passo certo! Você está enxergando um rumo, mas Deus tem um destino muito melhor para o teu voo.
Não leio cartas, mão, não sou vidente rsrs, mas tento alimentar minha fé de forma que acredito que tudo vai cooperar para o meu bem. Porque Deus me ama, e vai sempre fazer o melhor!
Convido você a caminhar comigo nessa busca de autoconhecimento!

Boa sexta-feira meu povo!!!


terça-feira, 23 de maio de 2017

Hospital

Oi gente!!!
Tudo bem?
Então, conforme prometido no último post e no vídeo, hoje venho com fotos do hospital.
Como falei no vídeo, eu entrei em trabalho de parto na quinta pela manhã. Daí voltei para casa, e a bolsa só estourou mesmo a noite.
Mas nessa primeira vez que fomos ao hospital, a dor estava bem de boas ainda e nisso fizemos algumas fotos da sala de parto.

Eu sempre imaginei que seria um ambiente assustador rsrs Mas por fim é como um quarto. Eles disseram que se fosse cesariana, seria numa sala cirúrgica, daí penso que seja bem diferente. Mas no meu caso, o trabalho foi realizado nesse lugar.


- As telas onde as enfermeiras controlam a mãe e o bebê:



 - Essa é a cama, e na hora do parto eles adaptam para as pernas. No cantinho esquerdo da imagem é onde eles colocam o bebê para fazer a limpeza, checar se está tudo certo.




 - Nessa foto dá pra ver melhor o cantinho do bebê. Tem uma lanterna bem forte que fica acesa enquanto cuidam dele.




Na manhã de sexta, depois de todo sofrimento, o nosso médico chegou! E com a permissão dele, tiramos mais fotos!!!

- Aqui eu já estava preparada na posição rsrs Só aguardando a ordem dele para começar a empurrar o moleque!!!



- Eu tinha até esquecido dessa foto rsrs Não lembrava mais dessa máscara.



- Aqui ele estava naquele cantinho que mostrei em fotos anteriores. Tadinho do bichinho, nessa hora ele devia estar pensando: Meu Deus, tava tão bão dentro da mamãe rsrs
Detalhe: Que pé gigante é esse?! rsrs



- Essa não precisa de legenda, né rsrs




Eu gostaria de escrever mais aqui. Tenho muita coisa para contar sobre estar em casa com o bebê pequeno. Todos os sentimentos de quando cheguei do hospital me sentindo ridícula, dolorida... Mas ao mesmo tempo encantada com o meu pacotinho!
Duro é que mesmo com  a ajuda de mammys poderosa, esses primeiros dias são bem intensos. E quando temos uma brecha, a gente quer limpar a casa e organizar as coisas. As pessoas falam que eu deveria dormir junto com ele, mas eu não consigo. Esse meu sério problema de organização não permite que eu descanse rsrsrs O que tem resultado em olheiras horrorosas!
Mas minha mãe tá na minha cola para que eu continue escrevendo aqui! Então eu vou tentar criar uma rotina, separar um horário para dedicar um tempinho para o blog.

Por hoje é isso!!!

Beijos

Obs.; As fotos foram feitas no Baptist Memorial Hospital for Women.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Minha experiência

Genteeeeee!!! Faz muuuuuito tempo que não apareço, né. Misericórdia!
A última vez foi no ano passado! Já estamos acabando o primeiro trimestre do ano novo, e só agora a cara de pau aqui resolveu postar algo. Mas, enfim... Bora lá!
Agora sim, estamos na reta final da gravidez. Semana 38 de 40! Na verdade já estamos na expectativa de que o nosso pequeno chegue a qualquer momento.
Eu queria ter contado mais sobre esses 9 meses aqui, mas acabei não fazendo. Então hoje eu venho com um texto sobre a minha experiência aqui, de forma resumida. Na verdade eu vou contar, e também apontar umas diferenças entre estar grávida nos EUA e no Brasil.

Em agosto do ano passado, depois de um teste de farmácia, descobri que estava grávida.
A primeira coisa que pensei: vamos fazer um teste de sangue para confirmar. Foi aí que comecei a ver as diferenças entre estar grávida no Brasil e aqui nos Estados Unidos. Que em algumas situações é muito bom, mas em outras nem tanto.
Começando, a primeira consulta não é agendada com um obstetra ou ginecologista. Tive que agendar com um clínico geral. E ele que encaminharia para o especialista.
Então, horário agendado, lá vamos nós.
Eu estava acostumada a ser chamada e ir para a sala do médico. Aqui é diferente. Somos chamadas por uma enfermeira, que checam o peso e pressão e nos levam para uma salinha onde ficamos aguardando o médico. Existem várias dessas salinhas,  os pacientes ficam lá, e os médicos vão passando.
Antes de me levarem para a tal salinha, fizeram outro teste de urina, e só depois do resultado que o médico veio falar comigo.
Ele disse que o resultado era positivo. Mas eu falei que gostaria de fazer um exame de sangue. E ele não queria fazer, alegando que o teste de urina é mais sensível que o de sangue, e que por isso não havia necessidade. Outra diferença aí, porque no nosso país, a gente só acredita mesmo depois do exame de sangue. Enfim, depois de eu ter insistido muito, ele resolveu solicitar.
Três dias depois, o próprio médico me ligou e disse que era positivo mesmo, e que então agora eu poderia agendar o horário com obstetra.
Fiquei empolgada, ligamos, mas eu só seria atendida depois de 9 semanas de gravidez. E isso não foi em apenas um consultório, ligamos em alguns, e todos passaram a mesma informação. Se a mãe não tem certeza das datas, eles até podem atender, mas no meu caso, que sabia, eles não atenderiam antes desse prazo.
Enfim, tive que aguardar para ser atendida.
Dado o prazo, fomos para a primeira consulta. Daí vi mais uma diferença que, no meu ponto de vista, é bem positiva! A ultrassonografia é realizada lá mesmo. Aliás, todos os exames necessários são realizados na própria clínica, ou seja, não preciso ficar agendando horários em laboratórios. Tudo é feito no mesmo lugar. O que economiza tempo.
Exame realizado, vamos conversar com a obstetra. Ela confirma a gravidez pelas imagens, mas diz que nas primeiras doze semanas não há acompanhamento. Que apesar de ser o período mais arriscado, não há o que fazer. Só depois desses três primeiros meses, que tudo começa. A única coisa que ela orientou foi a vitamina pré-natal.
Eu fiquei um tanto preocupada, porque aqui é um outro extremo. Enquanto que no Brasil fazemos milhões de exames, e acompanhamos cada detalhe, aqui eles são bem mais tranquilos, digamos assim.
Mas, eu não tive outra alternativa a não ser esperar.
Mais uma vez, dado o prazo, voltamos para as consultas, que aconteceram uma vez por mês até o sétimo mês. A partir daí as visitas eram quinzenais, e agora no final, no úlimo mês, temos que ir semanalmente.
Durante a gravidez foram realizados alguns ultrassons, sendo o principal na metade da gestação. E só depois que eles conseguiram enxergar todas as partes e fazer todas as medições, que então não foram mais realizados esses exames de imagens.
Até aí, nada de muita diferença comparado com o nosso país, de acordo com as conversas que tive com amigas que engravidaram recentemente por lá.
O que realmente me surpreendeu de maneira favorável, foi o hospital. Participamos do curso para pais, e fomos informados que eles fornecem tudo o que precisamos durante a estada por lá. Roupinhas para o bebê, fraldas, roupa íntima para mãe, enfim, é muito completo o serviço deles.
Por enquanto é isso. Logo mais terei novidades, e volto aqui para contar como foi o parto e todo o atendimento nessa aventura americana!