Genteeeeee!!! Faz muuuuuito tempo que não apareço, né. Misericórdia!
A última vez foi no ano passado! Já estamos acabando o primeiro trimestre do ano novo, e só agora a cara de pau aqui resolveu postar algo. Mas, enfim... Bora lá!
Agora sim, estamos na reta final da gravidez. Semana 38 de 40! Na verdade já estamos na expectativa de que o nosso pequeno chegue a qualquer momento.
Eu queria ter contado mais sobre esses 9 meses aqui, mas acabei não fazendo. Então hoje eu venho com um texto sobre a minha experiência aqui, de forma resumida. Na verdade eu vou contar, e também apontar umas diferenças entre estar grávida nos EUA e no Brasil.
Em agosto do ano passado,
depois de um teste de farmácia, descobri que estava grávida.
A primeira coisa que pensei:
vamos fazer um teste de sangue para confirmar. Foi aí que comecei a ver as
diferenças entre estar grávida no Brasil e aqui nos Estados Unidos. Que em
algumas situações é muito bom, mas em outras nem tanto.
Começando, a primeira
consulta não é agendada com um obstetra ou ginecologista. Tive que agendar com
um clínico geral. E ele que encaminharia para o especialista.
Então, horário agendado, lá
vamos nós.
Eu estava acostumada a ser
chamada e ir para a sala do médico. Aqui é diferente. Somos chamadas por uma
enfermeira, que checam o peso e pressão e nos levam para uma salinha onde
ficamos aguardando o médico. Existem várias dessas salinhas, os pacientes ficam lá, e os médicos vão
passando.
Antes de me levarem para a
tal salinha, fizeram outro teste de urina, e só depois do resultado que o
médico veio falar comigo.
Ele disse que o resultado era
positivo. Mas eu falei que gostaria de fazer um exame de sangue. E ele não
queria fazer, alegando que o teste de urina é mais sensível que o de sangue, e
que por isso não havia necessidade. Outra diferença aí, porque no nosso país, a
gente só acredita mesmo depois do exame de sangue. Enfim, depois de eu ter
insistido muito, ele resolveu solicitar.
Três dias depois, o próprio
médico me ligou e disse que era positivo mesmo, e que então agora eu poderia
agendar o horário com obstetra.
Fiquei empolgada, ligamos,
mas eu só seria atendida depois de 9 semanas de gravidez. E isso não foi em
apenas um consultório, ligamos em alguns, e todos passaram a mesma informação.
Se a mãe não tem certeza das datas, eles até podem atender, mas no meu caso,
que sabia, eles não atenderiam antes desse prazo.
Enfim, tive que aguardar
para ser atendida.
Dado o prazo, fomos para a
primeira consulta. Daí vi mais uma diferença que, no meu ponto de vista, é bem
positiva! A ultrassonografia é realizada lá mesmo. Aliás, todos os exames necessários
são realizados na própria clínica, ou seja, não preciso ficar agendando
horários em laboratórios. Tudo é feito no mesmo lugar. O que economiza tempo.
Exame realizado, vamos
conversar com a obstetra. Ela confirma a gravidez pelas imagens, mas diz que
nas primeiras doze semanas não há acompanhamento. Que apesar de ser o período
mais arriscado, não há o que fazer. Só depois desses três primeiros meses, que
tudo começa. A única coisa que ela orientou foi a vitamina pré-natal.
Eu fiquei um tanto preocupada,
porque aqui é um outro extremo. Enquanto que no Brasil fazemos milhões de
exames, e acompanhamos cada detalhe, aqui eles são bem mais tranquilos, digamos
assim.
Mas, eu não tive outra
alternativa a não ser esperar.
Mais uma vez, dado o prazo,
voltamos para as consultas, que aconteceram uma vez por mês até o sétimo mês. A
partir daí as visitas eram quinzenais, e agora no final, no úlimo mês, temos
que ir semanalmente.
Durante a gravidez foram
realizados alguns ultrassons, sendo o principal na metade da gestação. E só
depois que eles conseguiram enxergar todas as partes e fazer todas as medições,
que então não foram mais realizados esses exames de imagens.
Até aí, nada de muita
diferença comparado com o nosso país, de acordo com as conversas que tive com
amigas que engravidaram recentemente por lá.
O que realmente me
surpreendeu de maneira favorável, foi o hospital. Participamos do curso para
pais, e fomos informados que eles fornecem tudo o que precisamos durante a
estada por lá. Roupinhas para o bebê, fraldas, roupa íntima para mãe, enfim, é
muito completo o serviço deles.
Por enquanto é isso.
Logo mais terei novidades, e volto aqui para contar como foi o parto e todo o
atendimento nessa aventura americana!